Cancerectal cancer patients undergoing surgical resection are at increased short-term risk of post-operative adverse events.

No entanto, os preditores específicos para grandes eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos a longo prazo (MACCE) não são claros. Hipotecamos que os doentes que recebem quimioterapia correm um risco mais elevado de MACCE do que aqueles que não o fizeram.

Métodos

Neste estudo retrospectivo, 412 pacientes submetidos a ressecção cirúrgica para cancro colorrectal recentemente diagnosticado de Janeiro de 2013 a Abril de 2015 foram agrupados de acordo com o estado de quimioterapia. MACCE foi definido como um composto de morte cardiovascular, enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral, revascularização não planeada, hospitalização por insuficiência cardíaca ou angina. Os preditores de MACCE foram identificados usando regressão de riscos concorrentes, sendo a morte não cardiovascular um risco concorrente.

Resultados

Havia 200 pacientes no grupo de quimioterapia e 212 pacientes no grupo de não quimioterapia. A prevalência global de doenças cardiovasculares anteriores era de 20,9%. Durante um período médio de seguimento de 5,1 anos desde o diagnóstico, a incidência de MACCE foi de 13,3%. Diabetes mellitus e doença cardiovascular prévia foram associadas a um risco aumentado de MACCE (rácio de risco de subdistribuição, 2,56; 95% CI, 1,48-4,42) e 2,38 (95% CI, 1,36-4,18) respectivamente. O grupo de quimioterapia foi associado a um risco menor de MACCE (razão de risco de subdistribuição, 0,37; 95% CI, 0,19-0,75) em comparação com o grupo de não quimioterapia.

Conclusões

Entre os pacientes com cancro colorrectal submetidos a ressecção cirúrgica, registou-se uma elevada incidência de MACCE. Diabetes mellitus e doenças cardiovasculares anteriores foram associadas a um risco acrescido de MACCE. A quimioterapia foi associada a um menor risco de MACCE, mas é necessária mais investigação para clarificar esta associação.

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